3 - As associações alimentares



Hipócrates, o pai da medicina, afirmava que não se deviam misturar os alimentos que se fazem a guerra no aparelho digestivo. 

Alguns alimentos não têm o mesmo tempo de digestão, nem o mesmo lugar. 

Juntos, provocam fermentações e dificuldades digestivas que esgotam o nosso capital vital, perturbam e cansam o nosso organismo.

O princípio de base: evitar misturas tóxicas para os intestinos, dissociando as proteínas e os amidos.

As grandes regras das boas associações:

  • As proteínas fortes: carne, peixe, aves de capoeira, marisco, queijo e ovos;
  • As proteínas fracas: soja, leguminosas, cogumelos, algas, seitão, oleaginosas (nozes, avelãs, amêndoas,...), queijo fresco de cabra e de ovelha;
  • Carboidratos fortes: arroz, massas, cevada, trigo mourisco, painço,...;
  • Carboidratos fracos: batata, batata doce, abóbora, castanha, flocos de cereais.

Para uma melhor digestão e uma boa assimilação dos nutrientes, deve privilegiar-se a associação de proteínas fortes com carboidratos fracos ou carboidratos fortes e proteínas fracas.

E sobretudo acompanhar tudo com legumes crus ou cozidos (50% do prato).

Sei que a nossa vida social nem sempre nos permite respeitar essas associações.

Podem ser adoptadas algumas regras simples ou ajustamentos.

Por exemplo, com carne, tome apenas uma pequena quantidade de amido.

Se, por outro lado, consumir uma grande quantidade de amido, tome muito pouca proteína.

E, acima de tudo, coma legumes em todas as refeições.

O consumo de fruta após as refeições é também proibido.

A fruta após a refeição é também uma má mistura.

O fruto contém açúcares simples que passam diretamente para o duodeno, resultando em outros alimentos ingeridos antes e ainda não digeridos!

Esta mistura vai causar peso, inchaço e lentidão digestiva dolorosa e cansativa. 

Devem ser consumidos em jejum, uma hora antes das refeições ou duas/três horas depois.